domingo, 1 de dezembro de 2013

CORREÇÃO DE EXERCÍCIO DE REVISÃO - 6º ANO 

1 – QUE POVO HABITAVA A REGIÃO DA CIDADE DE ROMA DESDE O SÉCULO X a.C.? 
LATINOS
2 – AS COMUNIDADES DOS LATINOS UNIRAM-SE PARA LUTAREM CONTRA QUE POVO? 
OS SABINOS
3 – QUEM ERAM OS ETRUSCOS? 
ERAM UM POVO QUE VIVIA AO NORTE DE ROMA, COMERCIANTES E NAVEGADORES COM INTENSO CONTATO COM OS FENÍCIOS E AS COLÔNIAS GREGAS.
4 – POR QUE OS ETRUSCOS FORAM PARA ROMA? 
PARA AUMENTAR SUAS ROTAS DE COMÉRCIO
5 – OS ETRUSCOS NÃO DOMINARAM MILITARMENTE A CIDADE DE ROMA. DE QUE FORMA DEU-SE SUA INTRODUÇÃO NA SOCIEDADE ROMANA? 
LIGARAM-SE ÀS FAMÍLIAS RICAS, POR CASAMENTOS OU POR PRESTAÇÃO DE SERVIÇO.
6 – CITE UM COSTUME ROMANO DE ORIGEM ETRUSCA. 
O HÁBITO DE VESTIR TÚNICAS
7 – CITE UMA MELHORIA TRAZIDA PELOS ETRUSCOS PARA A CIDADE ROMANA. 
O AUMENTO DO COMÉRCIO
8 – CARACTERIZE OS GRUPOS SOCIAIS DA ROMA ANTIGA.
A) PATRÍCIOS –  ERAM RICOS E DESCENDENTES DOS FUNDADORES DE ROMA.
B) PLEBEUS – ERAM MAIS POBRES, TRABALHAVAM PARA OS PATRÍCIOS E NÃO TINHAM PARTICIPAÇÃO POLÍTICA.
C) CLIENTES –  QUEM BUSCAVA PROTEÇÃO DOS PATRÍCIOS PRESTANDO-LHE SERVIÇOS.
9 – DE QUE FORMA O REI ERA ELEITO? 
O REI ERA ELEITO PELO SENADO, UM CONSELHO DE CHEFES DAS FAMÍLIAS PATRÍCIAS.
10 – QUAIS AS FUNÇÕES DOS REIS? 
OS REIS PODIAM DECLARAR GUERRAS, ADMINISTRAR A JUSTIÇA E PRESIDIR OS PRINCIPAIS RITUAIS RELIGIOSOS.
11 – QUE INIMIGOS OS ETRUSCOS ENFRENTARAM NO FINAL DO SÉCULO VI a.C? 
CARTAGINESES E GAULESES
12 – POR QUE OS PLEBEUS COMEÇARAM A SE REVOLTAR CONTRA OS PATRÍCIOS? 
PORQUE NÃO TINHAM DIREITOS POLÍTICOS E ERAM TRANSFORMADOS EM ESCRAVOS POR DÍVIDA.
13 – POR QUE OS ETRUSCOS FORAM EXPULSOS DE ROMA, DANDO INÍCIO À REPÚBLICA?
PORQUE FICARAM ENFRAQUECIDOS COM AS GUERRAS

Bom estudo!!!

segunda-feira, 1 de julho de 2013

correção exercício 2002 Revolução Francesa parte1

1 - Pelos lugares onde os grupos políticos sentavam no parlamento
2 - a) girondinos - defendiam posições moderadas e representavam os in
teresses d11a alta burguesia.
bb) jacobinos - apoiavam mudanças radicais, representavam a média e pequena burguesia.
3 -  Os governos da Prússia e da Áustria assinaram a Declaração de Pillnitz, anunciando a intençao de intervir na França para deter a Revolução. O rei, incentivou uma declaração de guerra contra as monarquias vizinhas, pois estava disposto a tudo para manter seu poder até ter uma derrota pela França.
4 - Porque temia o colapso do movimento em caso de derrota.
5 -  Pela adesão em massa dos sans culottes.

6 - os jacobinos ficaram conhecidos por montanheses e os que não se iden
tificavam com nenhuma corrente, como planície.

7 - Instaurou-se um processo contra o rei, acusado de alta traição. Foi guilhotinado em Paris.
8 - Um grande levante camponês contra o recrutamento militar dos camponeses.
9 - Os jacobinos  fizeram da Vendeia um perigo contrarevolucionário.
10 -  a) camponeses - votaram diversas leis suprimindo de vez os direitos feudais e prevendo o loteamento de terras dos nobres emigrados para os camponeses que pudessem comprá-las.
b) sans culottis -   foram votadas leis rigorosas contra a especulação com o preço do trigo e tabelados os preços máximos dos gêneros de primeira necessidade.



segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Trabalhando o Holocausto e a Intolerância

O DISCURSO DA INTOLERÂNCIA
       São momentos de crise aguda – quando valores têm de ser reordenados –
que possibilitam o (re)aparecimento de movimentos radicais que, diante
do recuo das instituições liberais, oferecem soluções políticas
baseadas na ação e no terror. O clima de instabilidade econômica, o
desemprego, a miséria e a fome favorecem uma verdadeira inversão de
valores, fenômeno que caracterizou o período entreguerras (1918-1939),
quando grupos nacionalistas ofereceram soluções políticas
fundamentadas no ideal de salvação.  Mitos políticos foram acionados
para justificar atos de repressão às minorias étnicas, apontadas como
perigosas à configuração de uma raça pura e à segurança nacional.
Tradicionais clichês racistas foram resgatados e, sob o viés de falsas
teorias científicas, serviram para legitimar a continuidade de alguns
poucos no poder. (...)

UMA EXPERIÊNCIA SECULAR
       O extermínio dos judeus pelos nazistas deve ser avaliado como uma
progressão lógica nas relações entre cristãos e judeus ao longo da
história ocidental. Desde que o cristianismo se tornou a religião do
Ocidente, o tratamento dado aos judeus tem se caracterizado por três
etapas que se alternam: conversão, expulsão e eliminação. O nazismo
nada mais fez do que recorrer a esta prática secular, valendo-se de
novos conhecimentos científicos e de nova tecnologia. Até mesmo a
imagem estereotipada do judeu foi inspirada em textos que remontam ao
século XVI. A grande inovação está, realmente, nos argumentos
pseudocientíficos e na invenção da Solução Final.
       Se retrocedermos no tempo verificaremos que muitos dos decretos
anti-semitas promulgados pelos nazistas têm modelos equivalentes nas
decisões dos concílios e sínodos cristãos do século IV (quando o
cristianismo se tornou, em Roma, a religião do Estado) ao século XV.
(...)
       Na Idade Média os judeus foram considerados culpados por terremotos,
pela peste negra e pelo envenenamento de poços de água; da mesma forma
que, séculos depois, Hitler os responsabilizaria pela Segunda Guerra
Mundial e pelas epidemias de tifo que atingiam a Alemanha. Em pleno
século XIV, judeus foram queimados numa ilha do Reno pelos habitantes
de Basiléia (Suíça) sob a acusação de terem envenenado a água. Até o
século XIX – momento de eclosão das teorias raciais e biológicas que
iriam caracterizar o anti-semitismo moderno – persistiu a crença de
que os judeus assassinaram Cristo. Esse pensamento deicida (aquele que
mata um Deus; morte infligida a um deus) pode ser considerado a
essência do anti-semitismo tradicional, cujas raízes são identificadas
no cristianismo.

O ANTI-SEMITISMO MODERNO ALEMÃO ANTES DE HITLER
       As primeiras propostas anti-semitas (de cunho eliminacionista)
manifestaram-se como uma forma de reação à primeira emancipação
conquistada pelos judeus alemães em 1807. Desde as primeiras décadas
do século XIX, uma série de estudos sobre o conceito de Volk (povo) se
prestou para fazer germinar o sentimento nacionalista germânico e o
ódio aos judeus. Os teóricos desse movimento (Völkisch) –
anti-semitismo nas suas idéias – valiam-se das antítese do bem e do
mal, opondo a pureza racial e de espírito do camponês germânico à
malícia e à má-fé do judeu da cidade. (...) O próprio Hitler, em Mein
Kampf (Minha Luta), enfatiza esta suposa oposição entre o Volk (povo)
e os judeus alemães, identificados como os inimigos internos da nação.
Por essa razão, dizia que eles não poderiam fazer parte do povo e,
muito menos, ser considerados cidadãos. (...)
       O fato de os judeus terem conquistado sua emancipação social e civil
entre 1869 e 1871 reacendeu sentimentos de ódio e inveja. Assim, na
fase de depressão (craque financeiro que envolveu os judeus entre
1873-1890) foram publicados mais de 500 escritos e livros anti-semitas
antecipando temas que seriam explorados pelos nazistas no século
seguinte. Dentre os principais defensores desta idéia estava Wilhelm
Marr, reconhecido escritor e introdutor do termo anti-semitismo. Ele
publicou, em 1879, um caderno anti-semita que atingiu cerca de doze
edições no qual defendia que a Alemanha havia sido dominada
inteiramente pelos judeus. Mesclando-se ao nacionalismo, esse
anti-semitismo pregava a segregação e propunha medidas sociais e
legais para impedir o controle da vida nacional pelos judeus.
(...)
       Às vésperas da Primeira Guerra Mundial, o pensamento anti-semita já
estava arraigado na mentalidade da população alemã, que se mostrava
profundamente incomodada com o “problema judaico”. A única solução que
viam era eliminar os judeus e o judaísmo da Alemanha posição que
ganhou força no decorrer do conflito mundial. Os judeus eram acusados
de não participar das Forças Armadas, de não assumir a defesa da nação
alemã, interessados que estavam em garantir benefícios pessoais.
Anti-semitas convictos os relacionavam ao mercado negro e a outras
atividades ilegais que contribuíam para depauperar o povo alemão.
(...)
       Em 1920, dois terços dos estudantes presentes na assembléia
estudantil da Universidade Técnica de Hannover votaram a favor da
exclusão dos estudantes de ascendência judaica da União dos Estudantes
Alemães. Entre 1918 e 1924 ataques isolados a grupos de judeus foram
registrados nos relatórios policiais. Nesse contexto de aversão à
democracia, o Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães
ganhava adeptos bradando inflamados discursos contra o perigo judaico
e pregando a restauração da Alemanha como grande potência mundial.

domingo, 20 de setembro de 2009

COMO PODEMOS EXERCER NOSSA CIDADANIA?

E aí? Como cada um de nós pode SER UM CIDADÃO no seu dia-a-dia?

A CIDADANIA NO DIA-A-DIA


(Trechos extraídos o artigo de Jorge Maranhão -  é publicitário, escritor e diretor do Instituto de Cultura de Cidadania A Voz do Cidadão)
É coisa corriqueira vermos na mídia a divulgação de exemplos de cidadania. Aliás, a banalização das palavras ‘exemplo’ e ‘cidadania’ causam confusão no imaginário popular sobre seus reais significados que, apesar de sua ampla difusão, não são explicados com os critérios que deveriam, tendo em vista a importância indispensável de seu entendimento para a população. E aqui vale o esclarecimento de nossos critérios do que seja a exemplaridade da cidadania. Muita gente boa confunde cidadania com caridade e solidariedade, ingredientes muito importantes no plano da vida moral, e mesmo emocional, de um cidadão filantropo, sobretudo aqueles que “fazem o bem sem olhar a quem”.


Mas, no plano da cidadania social, civil e política, não basta fazer o bem e se abster de abordar o outro para que o faça também. Para que alcancemos uma plena cidadania é fundamental a exemplaridade, ingrediente que pode fazer toda uma diferença transformadora nos padrões de conduta social de um país. (...). Ou seja, cidadania é uma atitude essencialmente pública, para que outros dela se sirvam, aprendam, se motivem e, até mesmo, se constranjam a fazer o mesmo. Cidadania não pode se limitar a uma boa conduta individual, uma vez que é, sobretudo, uma atitude de participação e protagonismo social.

(...)É preciso prestar atenção no esforço de cidadania voluntária de quem já paga imposto explícito ou embutido nos preços, para obter o mínimo de direitos e garantias fundamentais que deveriam ser obrigação de todos os governos. Mas, ao invés de ficar lamentando e dizendo que o Brasil não tem jeito, algumas pessoas resolvem ir à luta para mostrar aos demais cidadãos exatamente o contrário: o poder de transformação social se origina na cidadania e é em nome dela que devemos atuar.
(...)
Quanto mais consciência de direitos civis coletivos temos, mais devemos tomar conta, não apenas de nossas vidas e propriedades privadas, como sobretudo, dos bens coletivos – como uma simples calçada ou rua pública. (...)



domingo, 13 de setembro de 2009

UM EXEMPLO DE CIDADÃO

Em 1993, um cidadão brasileiro mobilizou todo o País com uma idéia muito simples para atacar um problema muito sério. O cidadão? Herbert de Souza. O problema? A fome de milhões de brasileiros. A idéia? Solidariedade. Numa campanha que atingiu o Brasil inteiro, que se espalhou por milhares de comitês estaduais, e germinou como semente boa jogada em terra fértil, Betinho consagrou-se cidadão ao despertar cidadãos.



Para que sua luta tivesse êxito seria necessário o apoio efetivo da sociedade civil e do Estado. Infelizmente, a fome ainda está viva.


Betinho, contudo, não se intimidou com o tamanho do problema. Olhou à sua volta e fez o País inteiro redescobrir o quanto é importante olhar além do próprio umbigo. Foi às ruas, à imprensa, ao governo. Falou com políticos, empresários e com o povo.


O número, em torno de 32 milhões de pessoas, difícil até de imaginar quanta gente isso representa, saiu de um estudo feito pela Comissão Econômica para a América Latina, Cepal, produzido em 1986, para quantificar os miseráveis de cada um dos países estudados.

O ANALFABETO POLÍTICO




Um texto famoso do poeta e dramaturgo alemão Bertolt Brecht faz a gente pensar na importância da participação política...


"O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem de decisões políticas. O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce a prostituta, o menor abandonado, o assaltante e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, o corrupto e o lacaio das empresas nacionais e multinacionais."
(Bertolt Brecht)